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De acordo com a ANVISA (Agência de Vigilância Sanitária), apenas no ano de 2019, foram realizadas:

Notoriamente,um dos grandes desafios da hemorrede nacional é tornar a solicitação de uma transfusão sanguínea mais rápida e eficaz afim de beneficiar todos os envolvidos no processo.

Atualmente, a solicitação de transfusão sanguínea ocorre através um documento pré-impresso em papel onde são preenchidos os dados e informações, que permite a formalização das comunicações, o registro e o controle das atividades de transfusão sanguínea.

A dificuldade atual desse processo passa pela demora do preenchimento a efetivação real da transfusão sanguínea, bem como pelos erros no processo que podem ocorrer, como preenchimento incorreto dos campos, caligrafia dos profissionais, interpretação incoerente com o que se pede na solicitação da transfusão, dentre outros. Portanto, um sistema eletrônico de requisição que permita articular os serviços de hemoterapia, a nível estadual ou nacional, visando aprimorar o processamento de solicitações de transfusão, que atualmente são realizadas na sua maioria de maneira não-informatizada, tem claramente uma grande relevância científico-tecnológica e impacto social.

Esse projeto tem como objetivo a implementação da RT-eletrônica para os serviços de hemoterapia público, reduzindo a necessidade de utilização de requisições em papel físico. Portanto, todas as etapas do pedido de transfusão sanguínea serão acompanhadas em tempo real, com o processo mais rápido para a equipe médica e paciente receptor do sangue. A RT-eletrônica também irá garantir uma melhor gestão da qualidade no setor de hemoterapia uma vez que os indicadores de todas as etapas poderão ser acessados a qualquer momento, garantindo uma excelente rastreabilidade. Diante disso, é notório que o produto em questão impactará de forma significativa o setor produtivo terciário, em que a prestação de serviço hemoterápico, ganhará em qualidade, rastreabilidade e tempo na execução dos seus serviços.

Atualmente o sistema da RT-Eletrônica já se encontra parcialmente desenvolvido, sob patente e em fase avançada de testes piloto no Hemocentro coordenador - Hemoce Fortaleza. O projeto vem da necessidade de aperfeiçoar o desenvolvimento para os programadores, tornar a acessibilidade via multiplataforma para acompanhamento real em qualquer dispositivo móvel além de escalonar e implementar essa melhoria e informatizar os serviços de saúde com unidades transfusionais do Estado, em torno de 327 serviços hospitalares, garantindo melhor assistência a população, as equipes multiprofissionais, além de promover maior segurança aos pacientes.