O Programa de Manuseio do Sangue do Paciente engloba diversas ações, incluindo a definição de diretrizes de manejo do sangue do paciente, com definição de protocolos de condutas a serem realizadas em cada situação clínica; a criação de ambulatórios de PBM nas seis unidades da Hemorrede; o desenvolvimento e validação de ferramentas para auditoria e acreditação em PBM das unidades de saúde; a disponibilização da técnica de RIOS a pacientes em cirurgias com grande potencial de sangramento e hemorragia grave.
Abrange também a criação de cursos de educação a distância (EAD) em PBM, MHEG, coagulopatias e hemoglobinopatias; desenvolvimento de cursos presenciais de formação de facilitadores para dar suporte ao treinamento continuado nas unidades de saúde e a promoção da educação continuada nas unidades de saúde do Estado em PBM, MHEG, coagulopatias, hemoglobinopatias e outras desordens hematológicas.
O Patient Blood Management (PBM) é uma abordagem multidisciplinar, focada no paciente, para otimizar o manuseio da transfusão visando cuidado médico de qualidade e eficaz. Abrange aspectos da avaliação e manejo clínico do paciente que envolvem a tomada de decisão de transfundir e inclui indicações apropriadas, minimização da perda de sangue e otimização da massa eritrocitária do paciente. O emprego de seus conceitos permite a melhoria da evolução do paciente através do uso seguro e racional de sangue e redução de exposições desnecessárias a produtos sanguíneos.
O PBM envolve muitas especialidades e não é restrito ao serviço de transfusão. O Comitê Transfusional Intra-hospitalar (CTH) é fundamental na implantação de suas ações e permite a interação de todos os envolvidos no cuidado do paciente. É a partir do CTH que o PBM surge e se fortalece dentro da instituição.
Em 2021, as ações implementadas pelo IPH junto ao HEMOCE, no âmbito do projeto firmado foi norteado pelas seguintes diretrizes.
Capacitar profissionais de saúde e residentes, sem custo de inscrição, Ceará e demais unidades da federação, sobre o uso correto do sangue além de boas práticas cirúrgicas, técnicas anestésicas que minimizem a perda sanguínea e o uso de métodos de conservação do sangue.
