Publicado em: 06/12/2019
Autor : Medeiros AMDM, Oliveira PN, Costa TB, Junior JEC, Cavalcante IR, Oliveira LH, Oliveira TM, Brunetta DM, Carlos LMB, Batista AHM
Publicado em: https://abhheventos.com.br/hemo2017/wp-content/uploads/2014/01/SUPLEMENTO-HEMO-2017.pdf
Objetivo:
Avaliar a taxa de aloimunização eritrocitária em pacientes com anemia falciforme atendidos no Hemocentro do Ceará.
Material e Métodos:
Estudo de natureza qualitativa e quantitativa, com caráter transver-sal e descritivo, realizado no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará. Foram avaliados os painéis de identicação de anticorpos irregulares de 60 pacientes diagnosticados com anemia falciforme atendidos entre os anos de 2014 e 2016.
Resultados:
A prevalência de pacientes atendidos foi do gênero masculino, do grupo sanguíneo O RhD positivo, com faixa etária de 18 a 31 anos. Foi observado que 63,3% desses pacientes apresentaram anticorpos irregulares. A quantidade de aloanticorpos associados variou quanto ao paciente, sendo a associação com 2 aloanticorpos a mais frequente. A presença de autoanticorpos foi encontrada em 30% dos pacientes avaliados.
Discussão:
A alta prevalência e o número de associações de aloanticorpos desenvolvidos podem estar associados ao número de transfusões recebidas por estes pacientes. A fenotipagem eritrocitária é uma alternativa para diminuir os riscos de aloimunização, além de permitir o gerenciamento de estoques de hemácias fenotipadas para estes pacientes.
Conclusão: O grupo de pacientes avaliados apre-senta alta taxa de aloimunização, e a maioria dos aloanticorpos encontrados pertencem aos sistemas Rh e Kell, sendo os mais frequentes: anti-E, anti-K, Anti-C e anti-c, respectivamente.